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Mitos sobre o câncer de próstata

Dados do Ministério da Saúde evidenciam que um terço dos brasileiros não cuida da saúde como deveria, sendo que 70% dos homens brasileiros só vão ao médico por influência da família. 

Talvez essa resistência seja o motivo de o câncer de próstata ser o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens, sendo mais prevalente em maiores de 65 anos, de acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Afinal, essa é a idade mais resistente em fazer o exame de toque retal, procedimento que faz parte do protocolo preventivo da doença.

Sabendo que a falta de procura por médico e, principalmente, um check-up anual, aumenta as chances de detecção de doenças em estágio avançado, como o câncer de próstata, hoje resolvi trazer alguns mitos sobre a patologia.

Confira!

O câncer de próstata

O câncer de próstata é o tumor que afeta a próstata, glândula que fica abaixo da bexiga e que envolve a uretra, canal que liga a bexiga ao orifício externo .

Primeiramente, vale dizer que, em alguns casos, o tumor progride lentamente por anos, dessa forma, o paciente convive com a doença por muito tempo antes de apresentar sintomas. Por isso, é tão importante fazer exames de rotina com frequência.

Mas alguns deles podem incluir: micção frequente, fluxo urinário fraco ou interrompido, vontade de urinar frequentemente à noite, sangue na urina ou no sêmen, disfunção erétil, dor no quadril, costas, coxas, ombros ou outros ossos se a doença se disseminou, fraqueza ou dormência nas pernas ou pés.

Conheça alguns mitos sobre o câncer de próstata

É uma doença de idoso?

Não. O desenvolvimento do câncer de próstata está, sim, atrelado sobretudo ao envelhecimento masculino. Mas também pode ser diagnosticado em jovens, inclusive abaixo dos 40 anos. Apesar de o risco aumentar significativamente após os 50 anos, cerca de 40% dos casos são diagnosticados em homens abaixo desta idade. 

Inclusive, vale mencionar que, mesmo que a doença atinja mais o público idoso, sete novos casos da doença surgem a cada hora. Por isso, homens de todas as idades devem ficar atentos.

Já existe exame que elimina a necessidade do toque retal?

Não. Em todo o mundo, o exame de toque retal é o mais eficaz para detectar o câncer de próstata. Nesse sentido, ele deve ser realizado anualmente por pacientes acima de 50 anos. Mas, caso você tenha histórico familiar da doença, deve procurar um urologista antes dos 45 anos.

Apesar de todo o tabu acerca do exame, ele é indolor. O diagnóstico do câncer de próstata é feito por meio do exame clínico, que é o toque retal, juntamente ao exame da dosagem do antígeno prostático específico no sangue. Nos casos suspeitos de tumor, é preciso fazer a biópsia prostática.

PSA aumentado é sinal de que tenho câncer de próstata?

Não. À medida que o homem envelhece, ele vai aumentando a sua próstata. Esse processo é conhecido como hiperplasia prostática benigna e não está atrelada ao câncer de próstata. 

O antígeno prostático pode sofrer modificações em diversas situações que não o câncer, como a hiperplasia benigna da próstata, prostatite e trauma.  Nesse sentido, é crucial a avaliação médica e o toque retal. É importante a ida ao médico tendo em vista que o problema pode incomodar e levar a complicações, como infecção urinária e insuficiência renal.

Sabendo desses mitos, os homens precisam se conscientizar sobre a importância de serem protagonistas de sua saúde. No caso do câncer de próstata, o acompanhamento médico preventivo é fundamental, além da adoção de hábitos saudáveis, como alimentação balanceada e atividade física.

É importante manter os exames e consultas em dia para prevenir o surgimento da doença, seguindo as orientações do seu urologista de confiança.

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