Você está visualizando atualmente Estudo diz que alguns tipos câncer de próstata podem ter células mais resistentes

Estudo diz que alguns tipos câncer de próstata podem ter células mais resistentes

Um estudo publicado recentemente no periódico Cancer Research identificou as células mais resistentes do câncer de próstata e, com isso, conseguiu propor melhorias nas  terapias em pacientes com a doença. 

A pesquisa, conduzida pelo professor Steven Bova, em parceria com a Universidade da Finlândia, apresentou a erradicação diferencial de subclones e análise de resistência, DSER, através da comparação direta de características genômicas de células cancerígenas  resistentes em amostras pré e pós-tratamento de um paciente. 

Para o estudo, foi analisado um paciente com câncer de próstata metastático, com o intuito de demonstrar a utilidade e potencial do método diferencial de subclones e análises de resistência. 

Este paciente já era acompanhado pelo professor Bova e sua equipe e é o primeiro caso demonstrado de erradicação de câncer em tratamento de um tumor sólido. 

Dados do Estudo

Quando submetido à realização do DSER, os pesquisadores observaram uma mudança no DNA de algumas células, o que pode tê-las deixado mais sensibilizadas para receber a quimioterapia. 

A equipe do professor Bova também encontrou evidências de bons resultados em outras amostras de tumor, como em modelos de xenoenxertos,  em células do câncer de cabeça e pescoço.

Os pesquisadores acreditam que esse é um grande passo para que, no futuro, se utilize drogas direcionadas a genes específicos, identificados por meio do DSER, garantindo assim que as células cancerígenas sejam suscetíveis a terapia, provocando melhores resultados em pacientes com câncer metastático. 

Apesar de não ser conclusiva, a pesquisa demonstra um caminho a ser seguido para avaliar e identificar tipos de cânceres agressivos e descobrir como vencer a barreira das  células mais resistentes e, assim, promover a regressão tumoral melhorando a sobrevida dos pacientes com essas patologias. 

Deixe um comentário