2018 está oficialmente no fim e fechamos o ano com boas perspectivas à respeito da cirurgia robótica.
A expectativa é de que a área se desenvolva exponencialmente nos próximos anos, tendo em vista a quebra da patente do robô cirurgião que está prevista para 2019.
Consequentemente, isso possibilitará a chegada de concorrentes no mercado, trazendo novos recursos e ferramentas que prometem potencializar ainda mais as habilidades e competências da tecnologia.
É claro que o caminho dessas inovações até o Brasil é mais longo, e ainda há muito a ser percorrido por aqui. Mas, pelo menos, a largada já terá sido dada. Até lá, as plataformas disponíveis devem trabalhar ainda mais em 2019, aumentando o alcance e a acessibilidade à cirurgia robótica em mais partes do país.
Justamente por isso, um dos maiores desafios a serem enfrentados é a capacitação dos cirurgiões, que precisa acompanhar a velocidade desse avanço, permitindo que toda a potencialidade que o robô oferece possa ser exercida para o máximo benefício dos pacientes.
Além disso, o futuro também reserva um espaço enorme para a Inteligência Artificial, que já vem sendo utilizada nos mais variados setores, inclusive na saúde. O próprio Da Vinci já dá uma indicação do que pode vir por aí.
Todos os dados sobre os movimentos que são feitos durante a cirurgia realizada com o equipamento são registrados e vão para um computador central da Intuitive, empresa que fabrica os robôs.
Com base nessas informações, é possível dizer até se os cirurgiões são experts ou não, identificando quem opera bem ou mal com essa tecnologia, e mapeando as deficiências específicas dos cirurgiões que precisam melhorar.
O ponto chave é que, se o sistema armazena todas essas informações sobre o que é falho e quais são os movimentos e as técnicas perfeitas, é possível compilar esse Big Data e utilizar o Machine Learning para que o próximo passo seja a cirurgia automatizada.
É claro que essa ainda é uma realidade distante. Mas, definitivamente, é algo a se pensar.