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Cirurgia robótica em idosos: sim ou não?

 

O aumento da expectativa de vida da população tem levado ao proporcional aumento do número de idosos que necessitam de tratamento cirúrgico. Na urologia, me refiro mais especificamente ao câncer de próstata e de rim.

 

E, nestes casos, os benefícios da cirurgia robótica se sobressaem ainda mais. Por ser uma técnica avançada e minimamente invasiva, que resulta em menos trauma para o corpo, em redução da dor pós-operatória e em uma melhor recuperação funcional, ela pode ser realizada com segurança na população idosa.

 

Essa modalidade apresenta baixa taxa de mortalidade, curta permanência hospitalar e maior controle e minimização de riscos. Além disso, as chances de complicações são bem reduzidas. Por tudo isso, a idade não deve ser considerada uma contra-indicação à cirurgia robótica. É exatamente o contrário.

 

É bom deixar claro que nada substitui a individualização da assistência e a adoção de novas tecnologias deve se pautar pelo que for melhor para o paciente, que deve ser alertado quanto aos riscos e benefícios de todo e qualquer procedimento.

 

Isso porque algumas particularidades da cirurgia robótica podem causar certos impactos em determinados casos. Normalmente, a técnica demanda mais tempo de anestesia, o que pode trazer complicações. Outra questão relevante é o posicionamento do paciente na mesa, que não pode ser alterado durante a cirurgia.

São detalhes que devem ser levados em conta na avaliação pré-operatória, que é feita para identificar e quantificar os possíveis fatores de risco e tomar atitudes para corrigir ou prevenir complicações. Uma boa conversa esclarecedora, a realização de exame clínico e laboratorial podem assegurar toda a tranquilidade e segurança que tanto o paciente quantos os seus familiares precisam.

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