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Pedra nos rins: quando a cirurgia é necessária?

Quando os sais minerais presentes na urina se cristalizam dentro do trato urinário, eles podem formar uma pedra que chamamos de cálculo. A formação de pedras nos rins ocorre por falta de água para diluir os sais minerais ou por excesso de sais para serem diluídos. 

Em muitos casos, essas formações são pequenas o suficiente para atravessar o trato urinário e serem eliminadas, mas, em outros, o cálculo continua preso e vai aumentando de tamanho e complexidade. Nesse sentido, o tamanho da pedra e a sua localização são alguns dos fatores a serem levados em consideração para sabermos se será necessário ou não realizar uma cirurgia para removê-la.

Tratamentos não invasivos para pedras nos rins 

Para além da cirurgia, existem alguns outros tratamentos possíveis para pedras nos rins. O mais simples é o aumento da ingestão de água, o que pode funcionar muito bem para cálculos pequenos. 

Outra possibilidade é o uso de medicamentos, tanto para dor e inflamação quanto para facilitar a expulsão dos cálculos naturalmente. Entretanto, nem sempre essas medidas são eficazes quando, por exemplo, o cálculo tem um tamanho inadequado para para passar por todo o trato urinário sem causar ainda mais problemas, como um bloqueio na saída da urina.

Indicação de cirurgia para remoção de cálculo renal

Quando a pedra no rins é maior do 6 milímetros ou está causando problemas como infecções recorrentes, dores intensas que não podem ser controladas por medicação, dilatação da via urinária excretora, obstrução do funcionamento do rim ou mesmo risco da obstrução da uretra e ureter.

Todos esses aspectos são avaliados por meio de exames laboratoriais e de imagem, que podem indicar a localização das pedras dentro do rim, seu tamanho e até mesmo o grau de dureza da pedra.

Atualmente, conseguimos realizar uma cirurgia de remoção de pedras nos rins de maneira minimamente invasiva, com laparoscopia ou cirurgia robótica, muito úteis em remover cálculos complexos com o mínimo de dano possível aos rins e demais tecidos. 

Além dessas técnicas, a tecnologia a laser também é uma possibilidade para cálculos grandes, mas somente uma avaliação médica individual poderá determinar qual método é o melhor para cada paciente. 

Vale ressaltar que, em pacientes graves, o cálculo pode levar à perda do órgão. Por outro lado, na maioria dos casos, os cálculos renais podem ser prevenidos por meio de uma dieta baixa em sódio e ingestão de bastante água, especialmente no verão, quando a transpiração aumenta. 

Inclusive, quem já teve o problema precisa ficar de olho, porque a taxa de recorrência é alta, principalmente nos primeiros dez anos depois do diagnóstico da pedra nos rins. 

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