Um novo mês se inicia e com ele a campanha NOVEMBRO AZUL, de conscientização sobre o câncer de próstata. Apesar do declínio, devido à maior informação masculina sobre o tema, esse tipo de câncer é o segundo mais incidente entre os brasileiros, sendo ultrapassado apenas pelo de pele não-melanoma. Segundo a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), cerca de 20% dos casos de câncer de próstata são diagnosticados já em estágios avançados, quando os recursos terapêuticos são escassos. Por sua vez, quando detectado no início, as chances de cura vão de 80% a 90%. Como uma mantra, homens deveriam repetir: “prevenção é a melhor solução”.
28,6% – incidência da doença no país
O rastreamento universal da doença, que não considera idade, raça ou histórico familiar, é bastante controverso na área médica. Há quem alerte, por exemplo, para o potencial infeccioso das biópsias de câncer de baixa agressividade (crescimento lento da próstata que normalmente não requer tratamento). Mas uma contraindicação absoluta do rastreamento do PSA por uma entidade norte-americana, em 2015, levou ao crescimento de 3% anual no diagnóstico dos tumores de risco intermediário e alto. Neste estágio, as chances de cura caem para 10% a 20%.
25% dos pacientes ainda morrem devido à doença
A recomendação da SBU, é fazer uma abordagem individualizada. Os médicos devem levar em consideração os fatores de risco da doença para fazer a orientação dos seus pacientes. O exame de toque retal é recomendado a partir dos 50 anos. Aqueles que têm histórico de câncer de próstata na família, ou são da raça negra, devem procurar um especialista mais cedo, já aos 45.
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