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Nada substitui o toque humano na medicina

A medicina é, antes de tudo, humana. Cada pessoa que chega ao consultório médico tem sua própria trajetória; medos e sonhos. É essencial que os profissionais de saúde de hoje compreendam essa particularidade e ofereçam todo o apoio que o paciente precisa. Receber um diagnóstico de câncer não é fácil. Trata-se de um momento de vulnerabilidade; um grande desafio a ser encarado.  

Os meses de tratamento também são permeados pelo estresse, ansiedade e temor. Tudo o que a pessoa com câncer precisa é de acolhimento: alguém que se importe. Isso sim é atendimento humanizado algo que se tornou clichê e chamariz de clínicas de saúde, que acreditam que ao chamar o paciente pelo nome já absorveram esse valor.

Muitas vezes, pela rotina intensa da profissão, os médicos acabam negligenciando a relação com os pacientes. As pessoas se tornam números de uma ficha e o atendimento é padronizado. O humano desaparece. O tratamento não deve se resumir à prescrição da medicação. É essencial saber ouvir; demonstrar empatia. Isso constrói a base de uma relação de confiança mútua entre médico e paciente. Esse laço influencia diretamente no processo de cura.

Muitos estudos já indicaram que o atendimento humanizado contribui de forma positiva no tratamento. Além do fator psicológico, esse modelo foca nas reais necessidades do paciente, fazendo com que ele responda melhor aos recursos clínicos.

Devemos lembrar ainda que a tecnologia não é nada na medicina se por trás dela não houver um profissional experiente, melhor preparado para lidar com eventuais adversidades do que uma máquina. No fim, é a capacidade dele que vai determinar a evolução do paciente depois do procedimento.

No atendimento humanizado, o tom de voz, o olhar e os gestos fazem diferença. O paciente é o protagonista e como tal deve ter acesso fácil à toda informação, além de ter suas necessidades atendidas.

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