Cálculos renais costumam provocar dores realmente intensas, mas não são páreo para o bom humor da comediante Dani Calabresa. Operada no dia 17 deste mês para a retirada de uma respeitável pedra nos rins – felizmente, bem-sucedida – , a artista já faz piada da situação. “HASHTAG SUPERAÇÃO BRASIL! Passei por uma cirurgia pra tirar uma pedra lazarenta que saiu do meu rim e estava arrebentando de dor o meu canalzinho do xixi. Continuo dolorida, mas estou bem”, disse Dani em seu perfil do Instagram. Vamos entender exatamente como é que o médico faz para eliminar esse “lazarento” incômodo.
Nem todos os cálculos renais requerem cirurgia. Muitos casos são tratados apenas com analgésicos e ingestão de muita água, que ajuda a expeli-los pela urina. A operação se faz necessária, geralmente, quando as pedras são maiores e não podem ser expulsas naturalmente.
As técnicas mais utilizadas contemplam a quebra dos cálculos com auxílio de laser. O acesso pode ser feito por meio de um endoscópio inserido via uretra (ureterolitotripsia) ou um pequeno “furo” na pele da região lombar (nefrolitotripsia percutânea).
Entre os tratamentos minimamente invasivos, há ainda a possibilidade de destruição dos cálculos por meio de ondas de choque, aplicadas na superfície cutânea (litotripsia extracorpórea).
Em quadros mais graves – quando as pedras se ramificam e se moldam aos contornos renais, por exemplo – o cirurgião pode optar pela pela realização da laparoscopia (operação feita com o auxílio de câmeras de vídeo acopladas em cânulas finas), ou mesmo pela intervenção aberta convencional.