O Brasil tem atualmente cerca de 30 equipamentos para cirurgia robótica em atividade e a tendência é de crescimento da adoção da tecnologia no país. Nas últimas semanas foi inaugurado o segundo centro de treinamentos em técnicas minimamente invasivas e cirurgia robótica no país. Instalado no Rio de Janeiro, o local deve receber profissionais do Brasil e do exterior para obter certificado de manipulação das máquinas. Estima-se que cerca de 40% dos alunos sejam de países das américas Latina e Norte; além da Oceania.
Os equipamentos garantem aos cirurgiões maior precisão nos procedimento ao reduzir tremores e possibilitar movimentos além da capacidade humana, como as rotações de 360º. Além disso, as máquinas analisam até mil sinais por segundo do paciente.
Atualmente, os robôs Da Vinci, da empresa americana Intuitive Surgical, compõem o sistema utilizado em todo o mundo para a cirurgia robótica minimamente invasiva. Eles sãos os únicos equipamentos certificados pela Administração para Alimentos e Drogas do Estados Unidos (FDA).
Confira artigo completo sobre a nova versão do robô Da Vinci que chegou ao Brasil
O primeiro centro brasileiro de treinamento em técnicas minimamente invasivas e cirurgia robótica fica no Hospital do Câncer de Barretos, no interior de São Paulo. A iniciativa é do Instituto de Treinamento em Técnicas Minimamente Invasivas e Cirurgia Robótica (Ircad), que tem outras unidades na França (país de origem) e em Taiwan.
Além de aprender a “operar” perfeitamente essas máquinas no Ircad, os médicos devem passar por um processo extenso de análises de cirurgias robóticas; além, é claro, de realizar procedimentos cirúrgicos sob a tutoria de médicos mais experientes na técnica.
A evolução da área médica aponta para uma completa automação dos procedimentos cirúrgicos no futuro. Mas é importante lembrar que, no fim, é a capacidade do médico que garante o sucesso da cirurgia. A tecnologia sem o controle humano não é nada na medicina.