Preceptor é o nome dado ao médico responsável por conduzir e supervisionar o desenvolvimento dos médicos residentes nas especialidades de um hospital. Sua atuação busca para o aluno um equilíbrio entre a formação científica oferecida pelas faculdades e o desenvolvimento das competências indispensáveis para a atividade médica. Trata-se da integração da teoria e da prática; união entre educação e saúde.
O preceptor deve acompanhar o médico residente continuamente, oferecendo orientação para que ele aprimore suas habilidades técnicas e competências essenciais, além de treinar seus conhecimentos. Ele deve ensinar o recém-graduado a clinicar, em situações reais, por meio de instruções formais. É responsável pelo seu desenvolvimento profissional.
Mas, além disso, o preceptor tem o papel de contribuir para a formação dos valores do novo profissional. Ele pode (e deve) ajudar o profissional a integrar os conceitos da escola e do trabalho de maneira a oferecer a melhor assistência à saúde da população. O preceptor aconselha, inspira e influencia no crescimento pessoal dos novos médicos, sendo peça importante na formação ética da nova geração de profissionais da saúde.
O preceptor, nesse caso, se confunde com um mentor. Ele ajuda o novo médico a perceber suas potencialidades e fraquezas profissionais e pessoais. Tem ainda o poder de influenciar na escolha da especialidade pelo jovem: pode despertar o interesse e motivação dos seus residentes para uma educação continuada.
A preceptoria demanda do médico a atualização contínua do seu conhecimento e a competência em sua especialidade. O preceptor precisa ainda ter conhecimento básico do processo educativo e uma postura pedagógica. Estar em contato com jovens recém-graduados oxigena suas ideias e traz novas provocações e inquietações para a seu dia a dia. Essa relação é mutuamente benéfica quando as partes se entregam e se dedicam ao ofício. O preceptor e o residente aprendem, se desenvolvem e quem sai ganhando é a população atendida.
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