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Saiba mais sobre pré e pós-operatório e os riscos das cirurgias minimamente invasivas

O que deve fazer o paciente antes da cirurgia?

1. Se o paciente utilizar medicamentos como a aspirina ou anticoagulantes (warfarina, varfarina, Plavix, etc.), deve consultar seu médico sobre a necessidade da suspensão desses medicamentos a partir de 10 dias antes da operação.
2. O paciente deve realizar todos os exames pré-operatórios (exames laboratoriais, radiografia de tórax e Avaliação Cardiovascular / Risco Cirúrgico). Deve trazer todos os exames no dia da cirurgia.
3. Recomenda-se ir um ou dois dias antes da cirurgia ao setor de internação do hospital, no qual se realizará a cirurgia, para o processo de pré-internação e, assim, acelerar o processo de admissão na data da cirurgia.
4. O paciente deverá comprar Povidine, em solução de sabão, em alguma farmácia.

1. Se o paciente é diabético e toma medicações hipoglicemiantes orais como Metformin, etc, deve suspender o seu uso 48 horas antes da cirurgia.
2. Antes de algumas cirurgias, o cirurgião irá solicitar ao paciente um exame de tipagem sanguínea no Banco de Sangue do hospital em que fará a cirurgia.

1. Deve-se iniciar o preparo intestinal nos pacientes que necessitarão de tal procedimento.
2. Se o paciente usa medicações para pressão arterial, deve manter esse procedimento, mas os medicamentos devem ser ingeridos com pequeno gole de água, no período da manhã do dia da cirurgia.
3. Tomar um banho à noite com um sabonete Povidine.
4. Conteúdo da mala do paciente: calças, shorts ou bermudas com elástico na cintura, uma camisa de manga curta com botões que permitam abri-la pela frente, além de objetos pessoais como desodorante e escova de dentes. O paciente deve sentir-se livre para levar o seu travesseiro.

1. Chegar ao setor de internação do hospital aproximadamente 1 hora antes da cirurgia, com todos os exames, documentos pessoais e guias.
2. Estar em jejum de 8 horas, sendo permitido apenas um pequeno gole de água para tomar a medicação habitual.
3. Vir com um acompanhante.

O que deve fazer o paciente durante a sua internação?

as medicações para dor serão administradas pela equipe de enfermagem de maneira profilática (antes de o paciente sentir dor) e de acordo com a necessidade do paciente. Pode ocorrer um pouco de dor no ombro, decorrente do dióxido de carbono usado para inflar o abdome durante a cirurgia laparoscópica.

O paciente poderá portar um cateter, por 1 ou 2 dias, para que possa receber, por via intravenosa(IV), os fluidos necessários a uma boa hidratação e à administração de medicamentos. A maioria dos pacientes é capaz de tolerar pequena quantidade de água, sucos e gelatina no dia da cirurgia e alimento regular no dia seguinte. Uma vez em dieta regular, medicamentos contra a dor serão tomados via oral.

O paciente poderá sentir náuseas relacionadas à anestesia. A medicação para o tratamento de náuseas persistentes estará disponível.

O paciente poderá receber um pequeno tubo, que sairá de uma incisão de 5 mm nas costas ou no abdome, por aproximadamente 2 dias. Esse tubo irá drenar líquido tingido de sangue e urina. Se a drenagem exigir continuidade, você poderá ter que ir para casa com o dreno, que só será removido no consultório do seu médico.
Cateter ureteral (duplo J): Nas cirurgias do rim e do ureter, pode ser necessária a colocação de um cateter ureteral interno de plástico no lugar situado entre o rim e a bexiga para promover a drenagem do rim. Esse cateter pode permanecer no local de 5 dias a 6 semanas.

O paciente pode receber uma sonda vesical para drenar a bexiga (que é colocada no paciente, na sala de cirurgia, enquanto ele está dormindo). Não é raro a urina estar tingida de sangue por alguns dias, após sua cirurgia. A permanência da sonda dependerá do tipo de cirurgia realizada. Se ocorrer saída inadvertida da sonda ou sua obstrução, o médico deverá ser avisado imediatamente. Podem ocorrer pequenos escapes de urina por fora da sonda, o que pode ser normal, se for pequena sua quantidade.

O paciente poderá ter de fazer alguns exercícios de respiração muito simples para ajudar a prevenir infecções respiratórias, através da utilização de um dispositivo de incentivo de espirometria (esses exercícios serão explicados ao paciente pela equipe de enfermagem durante sua internação). Tosse e respiração profunda são importantes na recuperação do paciente e ajudam a prevenir a pneumonia e outras complicações pulmonares.

É muito importante sair o mais rapidamente possível da cama e começar a andar com a supervisão do seu enfermeiro ou membro da família para ajudar a prevenir a formação de coágulos nas pernas, a paralisia do intestino e pneumonias. Obviamente esse deve ser um processo lento e progressivo. Inicialmente reclina-se a cabeceira da cama, aguardam-se 10 a 15 minutos para o paciente sentar-se e manter-se nessa posição pelo mesmo tempo. Em seguida, o paciente se levantará ao lado da cama e caminhará lentamente dentro do quarto. Esta deambulação antecipada é um dos principais benefícios alcançados pela cirurgia laparoscópica.

O tempo de internação para a maioria dos pacientes é de cerca de 2 dias.

O paciente pode ter o funcionamento intestinal lento por vários dias ou várias semanas. Supositórios e laxantes normalmente solucionam o problema. Alguns medicamentos para a dor, derivados de morfina, podem agravar ou causar prisão de ventre e, portanto, seu uso deve ser interrompido na medida da tolerância à dor por parte de cada paciente.

Seguimento: O paciente precisa agendar uma consulta de acompanhamento, conforme instrução do seu cirurgião, para a semana subsequente à alta hospitalar. Se ocorrerem anormalidades, o paciente deverá retornar ao pronto atendimento do Hospital onde realizou a cirurgia e entrar em contato com o cirurgião.

Controle da dor: O paciente poderá sentir alguma dor que demandará medicação adequada por alguns dias, após a alta.

Banho: O paciente poderá tomar banho de chuveiro depois de voltar para casa. Sua ferida pode ser lavada com água e sabão, mas deve ser secada logo após o banho. Banhos de banheira não são recomendados nas primeiras 2 semanas após a cirurgia, pois podem aumentar o risco de infecção. O paciente pode colocar fitas adesivas (micropore), que não devem ser removidas, em toda a sua incisão. As suturas irão se dissolver em 4 ou 6 semanas. Nos casos em que for utilizado o Nylon (fio preto), este deverá ser retirado entre 7 e 10 dias após a cirurgia.

Atividade: Caminhadas leves diárias são fortemente aconselhadas. Deve-se evitar ficar sentado ou deitado na cama por um tempo prolongado. Subir escadas é possível, mas deve ser realizado lentamente. Deve-se evitar dirigir automóveis por pelo menos 2 semanas após a cirurgia. Absolutamente nenhum trabalho pesado (mais de 10 Kg) ou exercício (corrida, natação, esteira, bicicleta) poderá ser feito durante quatro a seis semanas após a cirurgia, até que sejam liberados pelo médico. A maior parte dos pacientes retorna à atividade plena em uma média de 3 a 4 semanas.

Dieta:  O paciente deve beber muito líquido e discutir com seu médico se precisa restringir algum tipo de alimento.

Resultados de anatomia-patológica (biópsia): Os resultados da cirurgia normalmente estarão disponíveis, 10 dias após a cirurgia para o paciente, que poderá discuti-los com o cirurgião, entrando em contato com ele por telefone ou no consultório médico.
Remoção de cateter ureteral (duplo J): Se um cateter ureteral for colocado durante a cirurgia, o tempo que este irá permanecer no local será variável. O  médico solicitará a remoção do cateter em um período de 5 dias a 6 semanas. São comuns pequenos sangramentos na urina, uma dor leve no flanco e urgência para urinar, enquanto o cateter estiver presente. No entanto, esses sintomas costumam melhorar com o tempo. A gravidade e duração dos sintomas são altamente variáveis e essa situação se resolverá quando o cateter for removido.

  • Febre
  • Calafrios
  • Prostração
  • Dor muito intensa
  • Obstrução da sonda
  • Saída acidental da sonda
  • Saída acidental do dreno

Os riscos potenciais incluem:

perda de sangue durante esse procedimento é geralmente menor e uma transfusão é necessária em menos de 5% dos pacientes. Antes de algumas cirurgias, o cirurgião irá solicitar do paciente um exame (tipagem sanguínea) no Banco de Sangue do hospital em que fará a cirurgia. Este exame deverá ser colhido cerca de 3 dias antes da cirurgia.

Todos os pacientes são tratados com antibióticos, por via intravenosa, antes de iniciar a cirurgia, para diminuir a chance de infecção (antibioticoterapia profilática). No caso de se desenvolverem sinais ou sintomas de infecção após a cirurgia (febre, drenagem das incisões, frequência urinária, dor ou qualquer outro desconforto), o paciente deve estabelecer contato imediato com o médico responsável pela cirurg

Embora raro, o eventual prejuízo de órgãos e tecidos circundantes, incluindo intestino, estruturas vasculares, baço, fígado, pâncreas e vesícula biliar, pode exigir nova cirurgia. O tecido cicatricial pode também formar aderências. Lesões podem ocorrer nos nervos ou músculos devido a esse posicionamento circundante.

O procedimento cirúrgico pode requerer a conversão para a operação convencional (aberta), no caso de eventuais dificuldades durante o procedimento de laparoscopia, o que poderá levar a um período de recuperação mais longo.

Hérnias nos locais de incisão ocorrem muito raramente, quando essas incisões são fechadas com cuidado.

Normalmente esses vazamentos ocorrem por pouco tempo; mas em alguns casos podem demorar e, em raras ocasiões, exigirem cirurgia adicional.

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