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Próstata – Dúvidas frequentes

O que é prostatectomia radical laparoscópica?

A prostatectomia radical laparoscópica (PRL) é uma técnica minimamente invasiva de prostatectomia radical. Antes, essa cirurgia exigia o uso de técnicas abertas.

Quem pode ser submetido à prostatectomia radical laparoscópica?
Qualquer homem diagnosticado com câncer de próstata localizado pode se beneficiar da prostatectomia radical laparoscópica. A decisão de operar um câncer de próstata depende de vários fatores.

Qual a diferença entre prostatectomia radical laparoscópica e prostatectomia radical aberta?
Ao contrário da prostatectomia radical aberta, a prostatectomia radical laparoscópica não requer uma grande incisão abdominal. O procedimento é feito através de lesões puntiformes, geralmente com menos de cinco milímetros. A prostatectomia radical laparoscópica não exige o uso de retratores pesados, nem divisão ou estiramento da parede abdominal. O procedimento induz a pouco sangramento e é bem coordenado. Tanto a prostatectomia radical laparoscópica como a prostatectomia radical aberta removem toda a próstata e fixam a uretra diretamente à bexiga. As técnicas de retirada e reconstrução são idênticas.

Quais os benefícios da prostatectomia radical laparoscópica?
Os principais benefícios da prostatectomia radical laparoscópica são a redução da perda de sangue e da dor, dos períodos de hospitalização e de recuperação. A prostatectomia radical laparoscópica é tão eficiente quanto a prostatectomia radical aberta.

Quais os riscos da prostatectomia radical laparoscópica?
A prostatectomia radical laparoscópica é uma cirurgia de grande porte, realizada sob anestesia geral. Os riscos associados ao procedimento são os seguintes: complicações cardiovasculares, conversão para cirurgia aberta, infecção, infertilidade, lesão de órgãos adjacentes (ex: reto), disfunção erétil, incontinência urinária, dor, fibrose do colo da bexiga e recorrência da doença.

É possível preservar os feixes neurovasculares?
Sim. Os feixes neurovasculares, cuja preservação está associada à possibilidade de continuar a ter ereções, podem ser mantidos. A decisão de preservar um ou ambos os feixes neurovasculares depende da análise de cada caso.

A prostatectomia radical laparoscópica requer um cateter, dreno, curativos ou pontos?
Sim. A prostatectomia radical laparoscópica exige, como qualquer prostatectomia radical, reconstrução da conexão entre a bexiga e a uretra. Deixa-se um cateter na uretra, cuja outra ponta é conectada a uma bolsa de drenagem. Os pontos são absorvidos e não exigem cuidados especiais. Os curativos cirúrgicos após uma prostatectomia radical laparoscópica são cinco pontos adesivos, usados para cobrir os locais por onde passaram os instrumentos.

O que deve acontecer após o paciente voltar para casa?
A queixa mais comum após a alta hospitalar é falta de sono e cansaço. Também é comum uma sensação de plenitude abdominal, que parece relacionada aos efeitos da cirurgia, da anestesia e do repouso que afeta a função intestinal. Esse sintoma melhora com o andar, que ajuda o paciente a expulsar gases, recuperando o bem-estar e o apetite.

Qual o resultado de longo prazo após uma prostatectomia radical laparoscópica?
Na maior parte dos casos tratados com PRL, não há necessidade de outros tratamentos. O acompanhamento com avaliações periódicas, incluindo dosagem do PSA, deve ser feito em todos os casos.

E a cirurgia robótica?
Alguns cirurgiões realizam a prostatectomia radical laparoscópica (PRL) utilizando uma interface robótica. Para o paciente não existe diferença comprovada entre a PRL ou assistida por robô. No entanto, é um arsenal que facilita a execução do procedimento e diminui a curva de aprendizado dos cirurgiões. Mais do que a escolha dos instrumentos, os fatores determinantes do sucesso clínico são a experiência, a dedicação e a concentração.

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