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Na cirurgia robótica, quem opera é o médico ou o robô?

Quando falamos em cirurgia robótica, a primeira ideia que vem à mente é de um robô realizando, sozinho, o procedimento. Trata-se de um equívoco. Na verdade, o modelo de cirurgia robótica que existe hoje está totalmente atrelado ao controle e movimentos realizados pelo cirurgião. Isso significa dizer que, ao contrário do que se possa imaginar, a máquina não substitui o homem, ou o médico, melhor dizendo.

Contudo, a cirurgia robótica apresenta-se como um dos procedimentos mais efetivos para o tratamento do câncer de próstata. Para começar, com a robótica, existe o benefício de o cirurgião poder realizar a cirurgia em uma posição confortável, com menos cansaço. O sistema robótico é capaz de filtrar o tremor de mãos do cirurgião, além de permitir uma imagem ampliada de alta definição. Tudo isso se traduz em uma cirurgia mais segura, com melhores resultados e com uma recuperação mais rápida do paciente. Com o sucesso totalmente atrelado à capacitação do cirurgião para realização do procedimento, a cirurgia robótica demanda formação e muito treinamento.

Por todos os seus benefícios, a cirurgia robótica veio para ficar e, assim como nos EUA e na Europa, irá se tornar a principal forma de realizar o tratamento do câncer de próstata no Brasil. Cada vez mais ela está se tornando acessível e vai poder, desta forma, beneficiar um número muito maior de pacientes.

Se, por um lado, estamos aprimorando as cirurgias, melhorando os resultados com o uso da tecnologia, por outro, continua sendo fundamental acolher e esclarecer as expectativas do paciente, sendo o ouvinte que ele precisa e dirimindo suas dúvidas. Somente uma boa relação médico paciente pode transformar angústias e expectativas, muitas vezes equivocadas, em um tratamento de sucesso.

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