2° Simpósio Mineiro de Cirurgia Robótica é realizado neste sábado, dia 25

No próximo sábado, 25, será realizado, em Belo Horizonte, o 2° Simpósio Mineiro de Cirurgia Robótica. O evento, organizado pela Sociedade Brasileira de Videocirurgia de Minas Gerais (Sobracil), vai reunir cirurgiões, urologistas, coloproctologistas, gastroenterologistas, ginecologistas e residentes em áreas correlatas para debater o tema. O objetivo é criar um espaço de atualização, discussão e aperfeiçoamento na técnica, possibilitando a disseminação do conhecimento em Minas Gerais.

Eu participo como palestrante com o tema ‘NEFRECTOMIA PARCIAL ROBÓTICA- PASSO A PASSO’. A nefrectomia parcial robótica surgiu em 2004. Trata-se de um procedimento cirúrgico em que apenas parte de um rim é removida, preservando o restante do órgão. Pode ser indicado em casos de câncer de rim, cistos renais complexos e malformações renais.

Clique aqui para conferir a programação completa do Simpósio.

O câncer de rim é uma doença agressiva que exige tratamento imediato. O tumor é  muito resistente a outras terapias como radioterapia e quimioterapia. Até pouco tempo, a remoção completa do órgão era indicada como o melhor tratamento, independentemente do tamanho do tumor. Hoje, algumas pesquisas relacionam a nefrectomia total à insuficiência renal crônica, diabetes e doenças cardiovasculares. Se clinicamente possível, a nefrectomia parcial é uma escolha à favor da qualidade de vida do paciente.

O câncer de rim, geralmente, acomete indivíduos entre os 50 e 70 anos de idade, sendo duas vezes mais comum nos homens.

Normalmente, o diagnóstico é feito a partir de achados incidentais em exames de rotina, como a ultrassonografia do abdômen. O diagnóstico definitivo da doença é feito por meio da tomografia computadorizada do abdômen.

A nefrectomia parcial robótica é uma modalidade cirúrgica minimamente invasiva, segura e eficaz, que apresenta resultados equivalentes aos observados na cirurgia aberta tradicional. Contudo, há diversas vantagens, já comprovadas em pesquisas, do uso de robôs neste procedimento cirúrgico:

  • Menos complicações durante a cirurgia
  • Menor necessidade de transfusões de sangue
  • Menos dor no pós-operatório
  • Menor tempo de internação
  • Retorno mais rápido às atividade diárias

É importante ressaltar que, associada à eficiência robótica, é essencial uma equipe médica bem treinada e um cirurgião experiente à frente de toda a operação.

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Informações:

secretaria@artfas.com.br

(31) 3292-5552

Acesse: www.sobracilmg.org/simposiorobotica.asp.

 

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Este post tem um comentário

  1. Jose Gomes

    O sus tem o procedimento de embolizaçao da prostata com hpb?

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